10º Dia - Chegada a Uruguaiana

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Olá a todos.


Desapareci pois não tinha internet onde me hospedei ontem


Estou bem, apesar do temporal que abateu o Rio Grande do Sul. Acordei às 5:00 com a tempestade anunciada pela metereologia. Só saí depois de 10:00, sem café. Abasteci e segui viagem. Parei em algum lugar e tomei um café e pão de queijo. Andei a uns 80-90 km por medida de segurança.

Me protegi o máximo para não me molhar. Usei a luva cirúrgica e a luva de tecido, claro que molhou! Apenas depois que passou a chuva é que eu troquei de luvas. Aí sim eu fiquei quentinho.

Consegui alcançar São Gabriel por volta de 13:00, procurei e não achei nenhum lan house, fui almoçar no restaurante São Rafael, cujo dono, Sr. Guaraci puxou papo sobre motos. Disse que teve uma CB 450 e se arrepende de ter vendido, mas que irá comprar outra até o início do ano que vem. Detalhe: ele tem uns 70 anos.

Na parte da tarde, novos episódios de sono (mesmo tomando um energético), porém, estando sozinho eu paro quando quero e fico o tempo que julgo suficiente. Fotografei pouco.

A velocidade aumentou para 120 km/h. Algumas vezes alcancei 150 km/h. Houve ventos laterais, nada grave. Aprendi a evitar o susto quando cruzo carretas: basta posicionar à direita, na faixa lateral, mesmo a 130 km/h é seguro. Veremos o vento patagônico, dizem que é o bicho.

As cidades passavam uma a uma. Parei em Alegrete para um café, que droga. Restaurante ruim, café ruim.

Estou em Uruguaiana, a uma ponte de distancia da Argentina.

Amanhã à tarde devo cruzar a ponte e comprar a carta verde, seguro obrigatório na Argentina.

Abraço a todos.

Marcio

Pela manhã, esperando a chuva amenizar

Parada numa trégua da chuva



Uma das retas, dentre muitas

Contraste de cores na plantação

Haja bagagem

Os últimos quilômetros antes de Uruguaiana, último por do sol no Brasil

Os pontos pretos são vacas pastando